Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010 ganha vida vendendo sorvetes
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Rio - A carreira de jogador de futebol é uma das profissões mais curtas e pode ter muitos altos e baixos. Há sete anos, o lateral-direito Marquinhos integrava o elenco do Fluminense que conquistou o terceiro título do Brasileiro da história do clube. Atualmente, sem clube desde 2014, ele, que tem 34 anos, ganha a vida dando aula de futevôlei e gerenciando uma marca de sorvetes. Marquinhos falou sobre a sua vida, em entrevista ao 'UOL'.
"Enquanto não aparece nada, sou professor e gerencio uma marca de sorvete italiano e vou dando minhas aulas e me virando. Creio que não encerrei, tenho 34 anos. Fico chateado e triste por não estar jogando, mas é coisa da vida, acontece", afirmou.
Marquinhos ganha a vida com aulas de futevôlei e gerenciando uma marca de sorvetes arquivo pessoal
Além do Fluminense, Marquinhos também defendeu o Vasco. Um momento que ele guarda com saudades do futebol foi quando esteve no futebol português.
"Em Portugal foi uma fase muito, muito boa, comprei meu apartamento e tenho ele há 11 anos. Realizei o que 2% dos jogadores profissionais chegam. Mas tenho várias pendências na Justiça contra clubes que não me pagaram, está tudo bloqueado. Estou colocando essas coisas em dia. O que ainda tenho a receber de alguns clubes, sabe-se lá quando vou receber. Por isso digo que perdi mais que ganhei. Nesses últimos cinco anos vim gastando mais do que recebendo", disse.
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Marquinhos explicou como funciona o gerenciamento da marca de sorvete, chamada de Vitali Gelato e qual a sua função na empresa.
Marquinhos explicou como funciona o gerenciamento da marca de sorvete, chamada de Vitali Gelato e qual a sua função na empresa.
"A marca é de três amigos meus, eu gerencio para eles. Eles têm uma gama de funcionários e a gente funciona de domingo a domingo, e, claro, tenho salário para isso. Vivo também dos meus trabalhos como educador físico", disse.
"Em relação aos clubes e o nível técnico, desde o maior ou menor, está nivelado por baixo. Você vê um Campeonato Carioca que só fica entre os grandes, os pequenos não têm poder aquisitivo. Vejo a Série A, a B e a C como campeonatos muito competitivos. Se não estiver preparado, não vai render. Eu estou à disposição do mercado, sempre me destaquei pela parte física", concluiu.Apesar do tempo sem jogar futebol profissional, Marquinhos não da sua carreira por encerrada e se vê bem fisicamente, apesar de estar afastado das atividades.
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