Polícia prende torcedor do Coritiba, identifica três agressores e diz que corintianos "estavam mal intencionados"


João Carlos de Paula, integrante da Império Alviverde, responderá por tentativa de homicídio. Autoridades afirmam que torcedores que estavam em ônibus sem escoltas queriam brigar



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BRASILEIRÃO SÉRIE A


Polícia prende torcedor do Coritiba, identifica três agressores e diz que corintianos "estavam mal intencionados"


Um torcedor do Coritiba foi preso por conta da briga com corintianos na manhã deste domingo e outros três já foram identificados, segundo as Polícias Civil e Militar do Paraná.

João Carlos de Paula, de 24 anos, foi detido enquanto assistia ao jogo no Estádio Couto Pereira (empate em 0 a 0) e responderá pelo crime de tentativa de homicídio, podendo pegar de oito a 20 anos de prisão. Ele é membro da torcida organizada Império Alviverde.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná trabalha para encontrar mais agressores e aponta os corintianos como responsáveis por iniciar a confusão.

Segundo o tenente-coronel Wagner Lucio dos Santos, responsável pela operação, três ônibus e uma van com torcedores do clube paulista não solicitaram escolta pois já tinham o objetivo de brigar.

– Eles estavam mal intencionados. Fizemos contato com torcidas organizadas do Corinthians antes da partida, como é praxe. Porém, esse grupo se reuniu e veio mais cedo, justamente com esse intuito (de brigar). Eles queriam o enfrentamento com os torcedores adversários – disse Santos.



Em entrevista coletiva, polícia fala sobre a apuração da briga entre torcedores do Corinthians e do Coritiba (Foto: Bruno Cassucci)

Estes três ônibus e a van foram de São Paulo a Curitiba, segundo as polícias paranaenses, e não foram identificados como sendo de organizadas. Os demais 45 veículos que levaram corintianos ao Couto Pereira foram escoltados desde às 7h e não tiveram problemas.

– Afirmo: os três ônibus que não estavam cadastrados e pararam perto da sede da Império foram lá para brigar – disse o delegado Clóvis Galvão, da Polícia Civil, responsável pelas investigações.




Segundo as autoridades, João Carlos de Paula confessou o crime. Porém, o advogado dele, Renato Freitas, negou:

– Ele não foi ouvido pelo escrivão. O processo legal não está sendo respeitado. Ele é apenas uma pessoa acusada. A Constituição garante a presunção de inocência. Esse procedimento é vexatório. Ele foi trazido à força para que a imagem dele fosse exposta – disse Freitas, enquanto o seu cliente era apresentado à imprensa.

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